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Amazônia ameaçada: assentados trocam madeira por renda sustentável

Situado na região do Arco do Desmatamento, no noroeste de Mato Grosso, o município de Juruena abriga o Vale do Amanhecer, um assentamento com 140 km² de área onde vivem 250 famílias.

Implantado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 1999, o local é um caso raro de sucesso entre assentamentos de reforma agrária na região, tornando-se modelo e referência por conseguir aliar conservação ambiental e geração de renda, com aumento da qualidade de vida das famílias assentadas.

Na etapa de regularização, foi criada uma reserva legal comunitária, com área de 72 km², equivalente a 7,2 mil campos oficiais de futebol. A Floresta do Vale, como é chamada, é um importante reduto da vegetação nativa e tem garantido renda sustentável aos assentados. O local tem alto potencial para o extrativismo, com cerca de 2,5 mil castanheiras.

A região de Juruena tem grande relevância ambiental por ser um ecótono, área de transição entre dois biomas, o cerrado e o amazônico. “As áreas de transição de ecossistemas abrigam espécies endêmicas, ou seja, que só existem aqui. Se a vegetação não for protegida, essas espécies podem ser extintas”, explica o engenheiro agrônomo Paulo César Nunes, um dos precursores do desenvolvimento sustentável na região.

Fonte: https://bityli.com/Fa3sx

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